Sindicato dos Policiais
Federais de São Paulo (Sindpolf) aceitou, em assembleia realizada nesta
quarta, os 15,8% de aumento propostos pelo Ministério do Planejamento
Orçamento e Gestão e afastou a possibilidade de greve da categoria
durante a Copa do Mundo; decisão segue a recomendação da Federação
Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e foi tomada depois que o
governo aceitou a formação de um grupo de trabalho que irá discutir,
dentro dos próximos 75 dias, a carreira dos PFs; sindicatos de outros
estados também deverão aceitar a proposta do governo
247 - Com cerca de 1.500 filiados, o Sindicato
dos Policiais Federais de São Paulo (Sindpolf) aceitou, em assembleia
realizada nesta quarta-feira, os 15,8% de aumento propostos pelo
Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão e afastou a possibilidade
de greve da categoria durante a Copa do Mundo. A decisão segue a recomendação da Federação Nacional dos Policiais
Federais (Fenapef) e foi tomada depois que o governo aceitou a formação
de um grupo de trabalho que irá discutir, dentro dos próximos 75 dias,
um plano de reestruturação das carreiras de agente federal, escrivão e
papiloscopista - que representam mais de 80% dos quadros da Polícia
Federal. "O governo pediu um crédito de confiança e estamos dando. Temos 75
dias para confirmar se o governo tem mesmo a intenção de fazer a
reestruturação da carreira", diz o diretor de comunicação do
Sindpolf-SP, Marco Antônio da Costa. O grupo de trabalho será formado
por sindicalistas, funcionários dos ministérios da Justiça, Planejamento
e do Departamento de Polícia Federal. Costa diz que a reestruturação é mais importante que o aumento porque
muda o patamar de remuneração ao tornar a carreira do policial federal
idêntica às demais categorias que recebem um salário inicial compatível
com o nível superior. A partir de 2016, os federais, que hoje iniciam
com R$ 7.500, receberiam como funcionários de agências reguladoras ou da
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) cujos salários começam num
patamar entre R$ 13 mil e R$ 14 mil.
A decisão deverá ser seguida por todos os sindicatos que ainda não
realizaram assembleias e depois será referendada pela Fenapef. Para o
governo, às voltas com a organização do aparato de segurança para a Copa
do Mundo – no qual a Polícia Federal tem papel decisivo –, o fim da
ameaça de greve é um grande alívio.
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/141581/PF-aceita-acordo-e-n%C3%A3o-far%C3%A1-greve-na-Copa.htm
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