Operação 'Maracanazo' do MPF e PF é contra associação criminosa.
Mandados de busca e apreensão em residência foram cumpridos.
Um delegado da Polícia Federal, um advogado e um empresário foram
presos na manhã desta quinta-feira (19) durante a Operação 'Maracanazo'
por suspeita de associação criminosa. Segundo informações do Ministério
Público Federal em Roraima (MPF/RR), que realiza a ação em parceria com a
Polícia Federal (PF), a associação operava nos municípios de Boa Vista e Alto Alegre.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios profissionais dos investigados. Os mandados, que foram expedidos pela Justiça Federal em Roraima, têm o objetivo de colher provas para formação da culpa dos alvos e evitar que a liberdade dos integrantes da associação ofenda a ordem pública ou ponha em risco vítimas e testemunhas.
Investigação
Conforme o MPF, a investigação teve origem no Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público Federal em Roraima, composto pelos procuradores da República Ígor Miranda da Silva, Carlos Guarilha de Aquino e Antônio de Amorim Cadete.
A operação investiga a exigência do valor de R$ 300 mil por parte do delegado, em conluio com o advogado e o empresário investigados, para que um político não fosse investigado ou indiciado. Além disso, há investigação sobre advocacia administrativa por parte do delegado, visando o favorecimento do empresário em licitações no estado.
Segundo o MPF, o político relatou a prática criminosa dos investigados, havendo investigação sobre os fatos e levantados fortes indícios das práticas criminosas. Os investigados serão interrogados sobre essas práticas. As investigações continuam, com análise do material apreendido.
O nome da operação remete ao fato de um dos investigados presos ter revelado à imprensa, indevidamente e sem autorização, que fora deflagrada “operação COPA” em Roraima, na última semana, refletindo, em consonância com o fato histórico “Maracanazo”, seu afastamento da Polícia Federal.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2014/06/em-rr-operacao-prende-empresario-advogado-e-delegado-da-pf.html
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios profissionais dos investigados. Os mandados, que foram expedidos pela Justiça Federal em Roraima, têm o objetivo de colher provas para formação da culpa dos alvos e evitar que a liberdade dos integrantes da associação ofenda a ordem pública ou ponha em risco vítimas e testemunhas.
Investigação
Conforme o MPF, a investigação teve origem no Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, do Ministério Público Federal em Roraima, composto pelos procuradores da República Ígor Miranda da Silva, Carlos Guarilha de Aquino e Antônio de Amorim Cadete.
A operação investiga a exigência do valor de R$ 300 mil por parte do delegado, em conluio com o advogado e o empresário investigados, para que um político não fosse investigado ou indiciado. Além disso, há investigação sobre advocacia administrativa por parte do delegado, visando o favorecimento do empresário em licitações no estado.
Segundo o MPF, o político relatou a prática criminosa dos investigados, havendo investigação sobre os fatos e levantados fortes indícios das práticas criminosas. Os investigados serão interrogados sobre essas práticas. As investigações continuam, com análise do material apreendido.
O nome da operação remete ao fato de um dos investigados presos ter revelado à imprensa, indevidamente e sem autorização, que fora deflagrada “operação COPA” em Roraima, na última semana, refletindo, em consonância com o fato histórico “Maracanazo”, seu afastamento da Polícia Federal.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2014/06/em-rr-operacao-prende-empresario-advogado-e-delegado-da-pf.html