14 de fevereiro de 2010 • 10h56
• atualizado às 14h51
Policial federal é morto por colega durante festa no Rio
Foto: Osvaldo Praddo / O Dia
De acordo com testemunhas, Humberto teria ido à festa armado e não concordara em deixar sua pistola calibre 9 mm acautelada. Após discussão com Leonardo, Humberto acabou morto sem sequer sacar sua arma. Ele ainda foi levado para o Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu.
O agente responsável pelos disparos estava de férias no Rio e era de Manaus. A vítima era lotada no Aeroporto Internacional Tom Jobim.
Em depoimento prestado na Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca, Leonardo confessou que fez os disparos que mataram Humberto. No entanto, o policial alegou que agiu em legítima defesa.
Neste domingo, o delegado Felipe Ettore ouviu quatro pessoas, sendo uma delas o organizador do evento, que é irmão de Leonardo. Ettore afirmou não poder identificar o homem e nem as testemunhas, pois somente a Polícia Federal está apta a falar sobre o caso.
A namorada de Humberto, Carla Rodrigues Leite, afirmou que Leonardo jamais se identificou como agente federal e teria ido para cima da vítima para cumprir ordem dos organizadores da festa.
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Durante
a tarde, Leonardo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), na
Leopoldina, onde passou por um exame de corpo de delito. Em seguida foi
conduzido a Bangu 8, na zona oeste, onde passará os próximos dias.A Polícia Civil vai buscar informações que expliquem a razão pela qual as imagens da câmera de segurança falham no momento exato em que o crime foi cometido. O material será levado para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, onde será periciado.
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